O setor da construção civil no Brasil se prepara para enfrentar os desafios de 2025, com perspectivas de menor geração de empregos e pressões econômicas que impactam o setor. O cenário de juros elevados, com a Selic podendo atingir 14,25%, e a escassez de mão de obra especializada são os principais fatores que contribuem para a perspectiva cautelosa.

“Os juros elevados dificultam a geração de novos lançamentos”, afirma Bruno Imaizumi, economista da LCA 4intelligence. Para mitigar os efeitos negativos, o setor está focando em três estratégias principais: a redução do percentual dos depósitos compulsórios da caderneta de poupança de 20% para 15%, o que poderia liberar até R$ 60 bilhões para financiamentos; a diminuição do prazo de vencimento das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) de nove para três meses; e o fim do saque-aniversário com dinheiro do FGTS.

Segundo Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a redução do compulsório seria uma solução temporária para obras já financiadas que enfrentam escassez de recursos. “Pedimos ao Banco Central para liberar parte dos compulsórios como medida corretiva”, explicou

Além disso, a redução do prazo de emissão das Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) de nove para três meses é discutida para atrair mais capital e liquidez.

FONTE: FOLHA DE SP

By Nicolas

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